Um diálogo entre as memórias da infância de Ruth e os relatos de seu pai, pastor evangélico, trazem à tona detalhes da história de uma moradora da comunidade periférica de Ceilândia (DF), marcada pela violência que sofreu dos homens em sua vida. Mãe de 4 filhos, Ruth vive com o pai idoso, o admira como pastor mas não como pai. Seu maior trunfo são suas certezas e ensinamentos fundamentados na Bíblia, princípios que tentou seguir cegamente e passar, a seu modo, para sua família. Uma linha tênue relata contrastes profundos de Ruth e da dor de ser mulher.