A originalidade do seu malabarismo rítmico e a liberdade carnavalesca de suas composições fazem de Jota Michiles autor de frevos verdadeiramente antológicos, eternizados por intérpretes que vão de Alceu Valença a Maria Bethânia. Confrontado com as memórias e a inevitável constatação do transcorrer do tempo, em “Frevo Michiles”, aos oitenta anos, Jota Michiles comenta sua trajetória musical desde as suas primeiras canções até a revolução que causou ao acelerar o então cadenciado frevo pernambucano.